terça-feira, 1 de maio de 2007

O IMORTAL FUSCA

Uma grande montadora necessita de um carro legendário para se firmar no mercado. Citando exemplos de carros fabricados aqui no Brasil temos o Monza e o Kaddet da GM, o Dell Rey e o Corcell da Ford, o 147 o e Uno da Fiat, e por fim, temos o Gol, Passat, e é claro, o Fusca da Volkswagen que eu vou escrever agora.
Essa lenda surgiu na década de 50, numa época de descobrimentos e mudanças na área automobilística. O conceito dos motores foram completamente alterados pelo bloco do motor, boxer, menor e mais compacto, além de ter uma grande vantagem de ser refrigerado a ar, isso é muito importante para as pessoas que precisam de praticidade num carro.
Esse carro ganhou força no mundo todo e tornou-se o mais vendido de todos os tempos. Sua construção durou até 2005, onde era montado no México, e só parou mesmo porque a lei mexicana exigia carros-taxi de quatro portas. A Volkswagen do México atendia quase que exclusivo o mercado de táxis e decidiu parar a produção desse incrível carrinho naquele ano, montando alguns modelos comemorativos para serem colocados em museus.
A história desse carro é incrível, acho que não existe família nesse mundo que ainda não teve um Fusca, e o que mais me agrada, é que apaixonados no mundo todo fazem trabalhos de restauração de cair o queixo. É comum ver nas ruas fuscas com estado de conservação impecável, é algo charmoso. É claro, existem pessoas que odeiam esses carrinhos por faltarem personalidade, por terem vergonha, são pessoas reféns do mundo material, onde pensam demais e nada tem.
O charme que existe em andar nessas raridades é algo fora do comum. Vejo muitas mulheres, casais felizes andando num fusca restaurado, num 147, num Corcell, eu acho isso apaixonante e charmoso.
O fusca voltou a ser o foco em 1993, quando o então presidente Itamar Franco decidiu implantá-lo novamente no mercado nacional para restaurar a indústria automobilística, assim como a Gurgel, e gerou muita discussão, no fim das contas com a ajuda do fusquinha a indústria voltou a crescer.
Para incrementar esse post, há uma entrevista realizada em 1993 na falida TV Jovem Pan, onde o convidado é Alexander Gromow, que até então era presidente do Fusca Clube, falando sobre reimplantação do Fusca no mercado. A entrevista foi muito complicada, porque a péssima redação daquela TV tentou ridicularizar Gromow, mas ele saiu muito bem e deu um cacete na coitada da entrevistadora. A edição daquela TV é uma comédia, é por essas e outras razões a TV veio a falência.

Vida longa ao simpático, charmoso e competente Fusca!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Cara você gosta de fusca ?
bem nada contra quem gosta de fusca,
aprendi a dirigir num deles, mas po,
considero fusca um "pelomeno"

"pelomeno" não adon a pé. heheh


.....
http://byshaft.blogspot.com/